sexta-feira, julho 29, 2005

Democracia

Hoje acordei de espirito mais confiante quanto ao futuro deste nosso pequeno mundo, isto porque há noticias que nos permitem ter alguma esperança no futuro, e o anúncio do IRA do fim da luta armada permitem-nos acreditar que vale a pena lutar por uma sociedade democrática, acente em valores, como a liberdade, a igualdade e a fraternidade.
É com entusiasmo que recebi o seu comunicado, em que são dadas ordens para que os membros do IRA abandonem a luta armada. A citada declaração é uma verdadeira declaração de Democracia, quando pretende que os seus seguidores prossigam os seus anseios de reunificação pelos meios legais e politicos, enfim a Democracia cresceu mais um pouco no dia de ontem, eu diria que estamos perante um dia histórico, ao final de 35 longos anos de luta armada.


Esta Frase terá de ficar para a história:
"Os voluntários receberam instruções para contribuírem para o desenvolvimento de um programa puramente político e democrático por meios exclusivamente pacíficos"


Esperemos que esta declaração seja cumprida por todos os seus membros, porque se sabe que nestas coisas existem sempre uns quantos elementos radicais, dispostos a levar a luta até ás últimas consequências
Este foi o mais importante passo para a paz jamais dado pelo IRA, um momento sem precedentes, que deve ser louvado, pois a sua amplitude é imesorável, e que poderá terá ter muitos efeitos colaterais positivos, visto que este poderá ser um exemplo a ser seguido por exemplo pela ETA.


Termino com a seguinte evocação, que se adequa na perfeição ao titulo deste blog, VIVA À DEMOCRACIA, mais um passo foi dado na sua busca (mais um passo importante para ultrapassar aquilo de denomino de DEMO_CRACIA)

Presidenciais - Parte III

"Soares concorre não porque haja qualquer coisa 'decisiva' que justifique a sua candidatura, mas para servir uma vontade de poder e pretensões intervencionistas, que deviam incomodar em primeiro lugar Sócrates e o seu Governo"

José Pacheco Pereira, PÚBLICO, 28-07-2005

quinta-feira, julho 28, 2005

Manuel Alegre

quarta-feira, julho 27, 2005

Aventura Espacial

terça-feira, julho 26, 2005

Presidenciais - Parte II

O Pedro Sá escreve:

"Pacheco Pereira bem tenta arranjar argumentos para justificar o injustificável. Esqueça, caro colega da blogosfera. Mário Soares regressará às funções de Presidente da República e não fará nada do que afirma.
Nunca na vida o avô da Pátria agiria em contrário ao que foram os seus dois mandatos em Belém."

O Mundo



Continuamos a preocupar-nos com tanta coisa sem importância, quando o mundo sofre de tantos e tão problemas e males. É hoje necessário repensar o modelo de desnvolvimento mundial, que não seja acente exclusivamente em aspectos económicos. O desenvolvimento tem de ser pensado de uma forma social e cultural, por tal defendo um modelo de desenvolvimento sustentado sócio-cultural, acente nas realidades e sociais de cada território, não descurando as especificidades decorrentes de culturas diferentes.

segunda-feira, julho 25, 2005

Candidatos Presidenciais (início da fábula)

José Pacheco Pereira, escreveu:

"Se se confirmar uma candidatura de Mário Soares ela dará de imediato todo sentido a uma eventual candidatura de Cavaco Silva. A candidatura de Soares será o protótipo do intervencionismo presidencial, ao modelo do seu segundo mandato, dominado pela utilização do lugar presidencial para derrubar a todo o custo o governo. Este intervencionismo será agravado pelas posições extremistas de Mário Soares em matérias tão importantes como a política externa, onde Soares está mais próximo do BE do que do PS, ou na economia, onde Soares tem hoje teses anti-capitalistas próximas dos movimentos anti-globalizadores, ou em matéria europeia, em que é um europeísta radical. Com Soares, mesmo para o PS e sobretudo para o governo do PS, a sua candidatura é sinónimo de instabilidade. Cavaco Silva, pelo contrário, é mais sensível ao que é meritório na actual situação: possibilidade de estabilidade política, governo de legislatura, política com elementos de austeridade (ver-se-á se continua...), moderação na política externa.
Soares será o candidato da instabilidade e Cavaco da estabilidade."

Guterres

sexta-feira, julho 22, 2005

Um olhar sobre Lisboa

Hoje estava eu a caminho de mais uma jornada de estudo, e como habitual encaminhei-me para o palacete da OA, mas hoje ia com particular atenção ás ruas esburacadas e empoeiradas da minha cidade, transeuntes caminhavam frenéticamente para cima e para baixo abstraídos do mundo, com seus cerebros cheios, dos seus problemas quotidianos, não vendo nada em frente, os prédios encontravam-se num silêncio soturno, só interrompido por conversas de varanda de vizinhas acerca da última cena de uma qualquer novela. Por seu lado os estudantes, que deveriam ser do Técnico encaminhavam-se silênciosamente para as suas aulas, num passo lento e desinteressado, de rostos cansados e perturbados, não entendi muito bem porquê, talvez tivessem algum teste para o qual não tinham estudado, continuei meu percurso de passo lento e atento, com alguns policias me cruzei, também eles muito entretidos com o seu livro de multas e seu guia da cidade, concerteza a preparar a boa acção dia, suas caras não inspiravam confiança, um deles tinha uma cara de um vilão saído dos filmes de terceira categoria de holiwood, mas lá continuei meu caminho Alameda a baixo, quando me deparei comigo a pensar sobre a amizade, na felicidade que é a verdadeira amizade, e na maravilhosa conclusão a que meus cansados neurónios chegaram, na realidade por mais problemas e zangas que duas pessoas possam ter, se houver de ambas uma verdadeira amizade tudo é suportavel, até mesmo o mais grave dos defeitos, a traição e a mentira, pois nessa mesma manhã tinha compreendido isto, aliás coisa que nunca duvidei, mas que no entanto andava turvo na minha cabeça, e com estes pensamentos, coloquei um sorriso nos lábios e com mais vontade ainda, continuei meu caminho. Entrei no metro, por muitas pessoas passei, que mais pareciam bonecos sem reacções, talvez automatos a acotovelarem-se para entrar no transporte subterraneo, mas lá com sacrificio eu e meu manual conseguimos entrar dentro do metro, seguindo caminho, conversas poucas ouvi, apenas os resmungares das senhoras da sociedade, ou pensam elas que são, a queixarem-se dos apertos. Por fim, depois de tormentosa viagem cheguei ao meu desejado destino, entrando agora noutra paisagem, uma linda praça do Rossio, plantada de pessoas de todas as raças e credos, conversando frenéticamente, esperando não sei bem o quê, vendedores de rua vendendo os seus últimos guarda chuvas, adivinhando as últimas chuvas de Inverno. Entretanto fui ao meu estudo, que tive de partilhar com o barulho das obras, tendo aí passado três produtivas horas, terminado vim-me embora voltando à confusão da urbe, e pensando na cidade que temos, e o que temos na realidade?, cidadãos que não passam de automatos, virados apenas para os seus problemas quotidianos, vizinhas que passam as tardes a discutir as ultimas cenas das novelas, guardas entretidos com as multas e os turistas, estudantes com pouca vontade de estudar, uma cidade cheia de outras raças e credos, e cheia de desrespeito civico e intelectual, situações que me deixam a pensar como cidadão preocupado, que me deixam triste e amargurado, tudo isto quando apenas queria ir estudar um pouco o meu manual, mas no entanto meu espirito é incapaz de não ver o que me rodeia, talvez seja esse o problema da minha sociedade, da minha comunidade, mas logo de seguida meu espirito se renova de alegria, quando penso no dia de hoje, e sei que a amizade pura sobreviveu ao mais duro dos testes, e enquanto tiver e tivermos amizades puras e desinteressadas, poderei e poderemos continuar a caminhar alegre, livre e entusiasticamente pelas ruas da minha e da vossa cidade.


PS: Não dá tudo isto vontade de pensar e reflectir?, mas será que todos ainda o conseguirão fazer? conseguirá alguém viver sem amizades puras?conseguirão as pessoas viver muito mais tempo abstraídas do mundo?...bem, muitas mais questões podia colocar aqui...quero ver se alguém tem coragem de deixar algum comentario, se tem o intelecto suficiente para pensar nestas coisas, umas mais directamente apreendidas que outras...é um desafio...será que o aceitam?


(escrito em Março de 2004)

quinta-feira, julho 21, 2005

Herois do século XXI



Não serão estes os herois do século XXI?, parece-me que sim, Homens que deixam tudo para trás, trabalho, familias, segurança, para se dedicarem ao "próximo", salvando as suas vidas, os seus bens, trata-se de colocar em risco a sua própria vida para salvar a vida dos outros, e que recompensa têm tido por tal actuação? Nenhuma, a não ser por vezes uns quantos insultos, certas desconsiderações, e muito pouco apoio Estatal. Continua por fazer a reforma dos Bombeiros Voluntários, tentada durante os anos 80, por dois grandes homens, o Pde Vitor Milicias e João Manuel Ferreira, que apesar de muitas vezes terem descordado sempre quiseram o melhor para estes homens. Não pode haver dúvida que a politica seguida nos últimos 10 anos falhou completamente, sendo que muitas foram as razões, mas que terá na sua génese uma em especial, e que é o facto de este assunto ter sido entregue a tecnocratas, que não intendem nada de Bombeiros, em vez de se entregar a profissionais do sector. Termino com as perguntas que se impõem, que entende o nosso ministro da administração interna sobre este assunto? Quantos mais hectares vão ter de arder para se fazer um verdadeiro reordenamento das florestas portuguesas? Quantos mais anos os Bombeiros terão de esperar para terem meios verdadeiramente adequados? (ainda existem corporações com veículos com mais de 30/40 anos, como os velhos camiões cisterna Morris). Afinal em que século estamos?
É um orgulho poder ser filho, neto, marido ou mulher de um destes Homens, e eu posso ter este orgulho

Paraíso

terça-feira, julho 19, 2005

A Convicção é Sempre Cega

O intelecto humano, quando assente numa convicção (ou por já bem aceite e acreditada porque o agrada), tudo arrasta para seu apoio e acordo. E ainda que em maior número, não observa a força das instâncias contrárias, despreza-as, ou, recorrendo a distinções, põe-nas de parte e rejeita, não sem grande e pernicioso prejuízo. Graças a isso, a autoridade daquelas primeiras afirmações permanece inviolada. E bem se houve aquele que, ante um quadro pendurado no templo, como ex-voto dos que se salvaram dos perigos de um naufrágio, instado a dizer se ainda se recusava a aí reconhecer a providência dos deuses, indagou por sua vez:«E onde estão pintados aqueles que, a despeito do seu voto, pereceram?» Essa é a base de praticamente toda a superstição, trate-se de astrologia, interpretação de sonhos, augúrios e que tais: encantados, os homens, com tal sorte de quimeras, marcam os eventos em que a predição se cumpre; quando falha - o que é bem mais frequente - negligenciam-nos e passam adiante.
Esse mal insinua-se de maneira muito mais subtil na filosofia e nas ciências. Nestas, o de início aceite tudo impregna e reduz o que se segue, até quando parece mais firme e aceitável. Mais ainda: mesmo não estando presentes essa complacência e falta de fundamento a que nos referimos, o intelecto humano tem o erro peculiar e perpétuo de mais se mover e excitar pelos eventos afirmativos que pelos negativos, quando deveria rigorosa e sistematicamente atentar para ambos. Vamos mais longe: na constituição de todo o axioma verdadeiro, têm mais força as instâncias negativas.

Francis Bacon, in 'Novum Organum'

quinta-feira, julho 14, 2005

Ainda Londres II





O TERROR continua

Perdido numa pesquisa pelos jornais nacionais, encontrei hoje esta notícia, que apelido do verdadeiro TERROR Iraquiano. A questão é saber como ele pode ser parado, mas poderá mesmo ser parado?...não estará a solução na alteração do actual modelo económico-social mundial?...

Quando o calor "aperta"...

quarta-feira, julho 13, 2005

Ainda Londres

quinta-feira, julho 07, 2005

Londres

terça-feira, julho 05, 2005

A Calma sossegada

segunda-feira, julho 04, 2005

À Conquista do espaço??

Candidato a Oeiras



É este o candidato que nas intenções de votos vai à frente para as eleições autarquicas em Oeiras. Onde está a moral da politica?

sexta-feira, julho 01, 2005

Praia